— O que importa o lugar, Dane-se! Cale-se!, pois trago todo o peso do mundo comigo, minha filha está morta, se fosse viva dois mundos apoiavam-se em meus ombros mais a minha filhinha a bater-me, a gritar-me, jogando coisas e deixando marcas de suor nas paredes, os dedos dela a perfurarem o abdômen ferido e eu a cuidar inventando mil remédios, e eu forte, e eu mais feliz, a brigar com o tempo e a esquecer da morte (…)
Posts Tagged ‘falecimento’
Todos os anos de uma só vez a cair
Posted in José Roldão, Literatura, morte, Narrativas, Relatos, Solidão, tagged agulhas, choro, chuva, doença, falecimento, filha, hospital, Maca, mãe, mãos, médicos, Memória, mongolismo, morte, nebulizador, olhos, Solidão, sozinha on Julho 11, 2009| Leave a Comment »
O OUTRO BLOG!
Agora mantenho outro blog, onde só publico textos de minha autoria: CIDADE SOLITÁRIAPOSTS VIA RSS
-
Páginas
Comentários Recentes
Cindi em O Tempo e Espaço na Liter… Carolina Medeiros em FERNANDO PESSOA – SER… Johne44 em novo blog: cidade solitár… gabriel em Memórias da infância dos … payday loans em FERNANDO PESSOA – ASSIM… Categorias
- Aborto (1)
- Absurdos (12)
- Albert Camus (2)
- Alvarenga (3)
- Avisos (2)
- Blogs (5)
- Chesterton (1)
- Clarice Lispector (1)
- Contos (19)
- Conversa Fiada (5)
- Crônicas (10)
- De Outros Autores (32)
- Diário Fantástico (41)
- Dostoiévski (1)
- Fernando Namora (1)
- Fernando Pessoa (6)
- Filmes (1)
- Filosofia (5)
- Fragmentos (20)
- Frases (7)
- Gonçalo M. Tavares (6)
- James Joyce (1)
- José Roldão (80)
- José Saramago (2)
- Juan Ramón Jiménez (3)
- Kafka (2)
- Letras de Músicas (1)
- Literatura (82)
- Literatura Brasileira (1)
- Literatura Espanhola (3)
- Literatura Francesa (2)
- Literatura Inglesa (2)
- Literatura Portuguesa (28)
- Literatura Russa (1)
- Música (3)
- Miguel Torga (1)
- morte (5)
- Narrativas (25)
- Notícias (16)
- Olavo de Carvalho (1)
- Poesias (35)
- Relatos (34)
- Religião (4)
- Romance (7)
- Schopenhauer (1)
- Seitas (1)
- Solidão (12)
- T.S.Eliot (1)
- Traduções (3)
- Vídeos (1)
- Virgínia Woolf (1)
Arquivos
- Outubro 2010 (2)
- Setembro 2010 (1)
- Março 2010 (5)
- Dezembro 2009 (5)
- Julho 2009 (1)
- Março 2009 (1)
- Dezembro 2008 (1)
- Novembro 2008 (10)
- Outubro 2008 (1)
- Setembro 2008 (1)
- Agosto 2008 (4)
- Julho 2008 (10)
- Junho 2008 (1)
- Maio 2008 (5)
- Abril 2008 (6)
- Março 2008 (4)
- Fevereiro 2008 (2)
- Dezembro 2007 (5)
- Novembro 2007 (1)
- Outubro 2007 (2)
- Setembro 2007 (15)
- Agosto 2007 (5)
- Julho 2007 (6)
- Junho 2007 (7)
- Maio 2007 (4)
- Março 2007 (1)
- Fevereiro 2007 (5)
- Janeiro 2007 (7)
- Novembro 2006 (2)
- Outubro 2006 (6)
Principais mensagens
-
Artigos Recentes
- Enfim, o Outono
- Um ritual de silêncio e portas fechadas
- As fotografias são memórias em silêncio
- Cada livro é um saco cheio de coisas
- Do tamanho e do peso das coisas
- Da impossibilidade de acertar os relógios
- Matei o meu marido sim senhor
- Medida comum de excelência em literatura (T.S.Eliot)
- Seria o aniversário de meu pai
- Manual da Madrugada
- Absurdos Alvarenga Avisos Blogs Contos Conversa Fiada Crônicas De Outros Autores Diário Fantástico Fernando Pessoa Filosofia Fragmentos Frases Gonçalo M. Tavares José Roldão Juan Ramón Jiménez Kafka Literatura Literatura Espanhola Literatura Portuguesa morte Música Narrativas Notícias Poesias Relatos Religião Romance Solidão Traduções
- Albert Camus Amizade A Peste arca Carros choro chuva Cidade Solitária claustrofobia clip coração crânio cárcere Céu dilúvio dor de cabeça enxaqueca Espelho Excertos fake plastic trees Fenando Namora Fernando Namora Fernando Pessoa Ficção Fragmentos de Tempo Frases fuga garganta Gonçalo M. Tavares infância instintos Isolamento Janelas José Roldão Juan Ramón Jiménez letras Literatura Inglesa Lua Maca Memória Memórias menino morte mãos Médico Música Narrativas noite Novo Blog Novo Endereço Nuno Mendes Nuvens Passado Poesia Poetas Pontes Portugal Português quarenta dias quarenta noites Radiohead Retalhos silêncio sol Solidão tempestade tempo Traduções Vazio vento Versos Viagem video Virgínia Woolf Vizinha
Metadados